sexta-feira, 9 de maio de 2008

Será que a atenção da mídia está sendo despertada?

Não será hábito deste espaço repercutir notícias isoladas sobre a Fundação Procon e os funcionários.

Porém, quando especialmente relevante, o link para a notícia será colocado aqui.

É o caso deste, publicado hoje no Estadão On-Line:

É a comprovação de que o tratamento pedestre que vem sendo dado nos últimos anos ao quadro funcional começa a surtir efeitos nefastos em nosso maior patrimônio, a nossa credibilidade.

Mesmo com o concurso de 2005, os funcionários, pela desvalorização constante e falta de dignidade salarial e de condições de trabalho, não ficam na Fundação, que vai se debilitando cada vez mais, perdendo capacidade de atendimento e de proteger e defender os consumidores que nos procuram.

Não por vontade.

Mas por pura e simples necessidade do quadro funcional, que vai buscar a valorização, ainda que mínima, em outros lugares.

E por falta de sensibilidade do governo do Estado de São Paulo.

É para se pensar.

2 comentários:

Anônimo disse...

O PROCON está "no limite" não só pela falta de funcionários.

A instituição tem adotado a política de tratar individualmente todos os que chegam reclamando de lesão. Claro, todos aqueles que chegam antes de "acabar a senha" e aqueles que se propõem a retornar "mais cedo".

Seria fácil reduzir as filas com uma postura mais covarde: isto não atendemos, aquilo não e aquela outra questão também não. Poderíamos considerá-las "polêmicas", dizer que seria assunto para o JUDICIÁRIO, para o MP ou para outro qualquer...

Felizmente, apesar de tudo, não chegamos neste estágio!

Não creio que a solução seja contratar mais funcionários só porque praticamente dobrou o número de atendimentos - porque aumentou a procura.

Claro que é lamentável a postura do governo, nada sensível aos baixos salários dos servidores desta Fundação, o que faz com que dia-a-dia tenhamos notícia de novos pedidos de demissão. No mais das vezes, gente que irá ocupar cargo em outros órgãos, onde se exige escolaridade igual ou inferior, mas se paga MAIS.

Claro que também é lamentável o fato de, salvo engano de minha parte, desde antes do dia de finados - portanto, há mais de seis meses - a FUNDAÇÃO PROCON não convocar nem nomear um funcionário sequer - enquanto tantos outos saem... Seis meses sem uma convocação equivale a um oitavo da vigência PROROGADA do concurso!

No entanto, bom seria se Fundação PROCON, se nós, enquanto funcionários dela, tomássemos atitudes que fizessem com que as empresas ajustassem as condutas mais lesivas, de modo a não fazer dos postos do PROCON o único lugar onde há chance de o consumidor ter seu direito básico respeitado, dada a falta de comprometimento com o cliente e com o cumprimento da LEI, no atendimento dos péssimos SAC's, especialmente das concessionárias (telefonia, energia, água), dos bancos, dos produtores de eletro eletrônicos.

Exemplo clássico: é o cúmulo o PROCON fazer uma solicitação de restituição de valor pago por um produto com vício de qualidade com mais de 30 dias e o cidadão ter de retornar ao posto para saber o que disse a empresa. Cabe a ela, ao receber a notificação, procurar contato com o cliente que já foi mal atendido em seu SAC. Se depois da notificação a empresa não faz o que já deveria ter feito, penso que é muito pouco ter como punição apenas figurar com um número a mais de reclamação na lista de maus fornecedores - seja com o rótulo de reclamação ATENDIDA ou NÃO ATENDIDA.

A cada vez que excedo a velocidade em uma via qualquer ou ultrapasso o sinal vermelho e sou flagrado, pago uma multa. Por que maus fornecedores cometem reiteradamente infrações e só são multadas "em lote"? Não seria o caso de uma multa por infração? Só uma idéia a se pensar...

É papel da ASSOCIAÇÃO trabalhar em várias frentes:

1) reposição da defasagem salarial;
2) reposição imediata de funcionários;
3) impedir uso excessivo de mão-de-obra barata;
4) sensibilizar os funcionários para que também pressionem não só a direção do órgão, mas a mídia, as empresas, o MP, o Judiciário, as Agências, o BACEN, de modo a retomar o rumo correto, em prol da ORDEM PÚBLICA e do INTERESSE SOCIAL;

Claro que o estado de coisas atual não depende só do PROCON. Há o PODER ECONÔMICO do outro lado, maior do que eventual PODER POLÍTICO. E um Judiciário que também deixa a desejar (sobrecarregado como o PROCON ou até mais!), que não condena nem pune exemplarmente, que raramente julga, que busca a conciliação demais...

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
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