terça-feira, 21 de outubro de 2008

REUNIÃO COM A DEX - ATA

Prezados Funcionários,
Segue abaixo a ATA da Reunião realizada com a DEX, na última sexta-feira:
ATA DA REUNIÃO COM A DEX

No dia 17 de outubro de 2008, na sala da Diretoria Executiva, marcada para as 14:30, mas com início às 15:00, foi realizada reunião entre a DEX e seu Chefe de Gabinete e a AFP, a Representante no Conselho Curador e os representantes de setores.

A pauta da reunião foi:

1) Plano de Cargos e Salários
2) Ajuste de Curva
3) Ampliação do Quadro Funcional
4) Apresentação da nova pauta de reivindicações para 2008/2009

1. PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS

Segundo informações da DEX, a Fundap ainda não entregou o relatório final sobre o novo desenho dos cargos e que possibilitaria a absorção dos atuais Técnicos I, Administrativos I e Técnicos de Informática I na nova carreira.

Essa nova carreira, de acordo com a DEX será única, com progressões e com os componentes tendo nível superior. Os atuais membros dos cargos mencionados acima, desde que concluído o curso superior, seriam acolhidos na nova carreira.

Questionado sobre um prazo (ou a falta de definição sobre tal) A DEX afirmou que tem empreendido os melhores esforços e em um primeiro momento, passou a idéia de que em novembro tenhamos a situação resolvida, mas por ora, nada possuía de concreto para apresentação.

Questionado com veemência pelos presentes, a DEX disse que tem a intenção de trazer o relatório para discussão com os funcionários tão logo este ele seja entregue para eventuais ajustes. Afirmou que delineia essa apresentação até o fim do ano, mas não pode se comprometer com prazos, pois muito não depende de suas próprias diligências e que se empenhará para que não haja uma dilação ainda maior de prazo para finalizar a discussão.

Pedindo a palavra, a Representante dos Funcionários no Conselho Curador expressou o inconformismo do corpo funcional com a excessiva demora no plano de cargos e salários; que era um tanto incompreensível a postura da Fundap de atrasar indefinidamente a entrega do produto final, sendo que mais de dois anos se passaram com a elaboração desse plano e ainda não se tem nada de mais concreto para dirimir as dúvidas e minorar as angústias dos funcionários; questionou como se pode estender o contrato com a citada fundação pública, supostamente especializada na matéria e versada nos meandros e posturas da Administração estatal em SP, por tanto tempo sem conseqüências jurídicas e legais para a Fundap; que o fato de ter uma ampliação do quadro aprovada sem que o novo plano de cargos e salários esteja definido e acabado é um outro fator de angústia para o corpo funcional, que vê suas chances de ascensão profissional minguarem, pela existência de um concurso externo ainda em vigência.
O funcionário Dinis Silva, do Poupatempo Itaquera, solicitou a palavra e reforçou as palavras da representante, mencionando novamente os mais de dois anos de planejamento e discussão do novo plano sem que andamentos efetivos tenham sido realizados e como esse fato é causador de apreensão entre o corpo funcional do Procon; questionou que um concurso interno seria a forma mais justa de preenchimento das novas vagas aprovadas, pois estas não existiam quando da publicação do edital e realização do concurso externo e muitos dos funcionários efetivos teriam condições de ascender e preencher as vagas novas. Ao que retorquiu a DEX que não havia nenhuma possibilidade de ser realizado concurso interno enquanto o concurso externo estivesse em vigência até maio de 2009; que depois que o concurso de 2004 perdesse a validade isso poderia ser discutido, mas que havia limites, como por exemplo, para carreiras afins para que isso pudesse acontecer.

O diretor da AFP, Eduardo Figueredo, com a palavra pontuou com uma proposição: subtendia que o prazo para apresentação do relatório seria em novembro e que, em busca de uma solução intermediária, fosse apresentado um “esboço” para a discussão e quando apresentado o relatório final, a muito da discussão estaria avançado e superado.

O vice-presidente da AFP, Rodrigo Xande Nunes reforçou a utilidade e necessidade de um resumo ou esboço do plano de cargos e salários ser entregue para conhecimento e discussão prévia, visando uma aceleração do processo de apresentação para aprovação e implantação do novo PCCS; ao que foi respondido que isso não era possível, vez que nem a DEX tinha ainda conhecimento total do conteúdo do novo plano e que assim que possível o relatório seria discutido amplamente com o corpo funcional.

A diante da sensação de que a DEX havia se comprometido com a apresentação do relatório final em novembro, a mesma DEX fez questão de frisar que não apresentava uma data para trazer ao conhecimento do corpo funcional os resultados do PCCS e que não tinha condições de se comprometer com prazos, mas que delineia essa apresentação até o fim do ano, e que se empenhará para que não haja uma dilação ainda maior de prazo para finalizar a discussão.

Foi mencionado pelo presidente da AFP, Ricardo Vieira da Silva que no início da discussão sobre o PCCS foi aventada a possibilidade de o relatório ser entregue pela Fundap em novembro e que essa discussão com os funcionários poderia ser feita em dezembro para finalização do processo; ao que foi respondido que haveria esforços e empenho para que assim fosse, mas que não havia nenhuma possibilidade de compromisso com prazos, o que seria uma irresponsabilidade.

2. AJUSTE DE CURVA

A respeito do assunto, foi colocado pela DEX que o CODEC já havia se manifestado sobre a questão, dando seu parecer no sentido de que o pedido era incompatível com a política salarial previamente fixada pelo Governo do Estado e que não o aprovava; porém, ao final, afirmou que a CPS, poderia, se assim entendesse cabível, excepcionar essa política.

Ainda segundo a DEX, um ponto foi abordado no parecer a respeito de nossas perdas salariais desde 1997 (agosto de 1997 a agosto de 2007); a AFP calculou as perdas com base no INPC, chegando ao percentual de 35%. O governo estadual, por seu lado, utiliza o IPC-Fipe, índice com metodologia diferente e que chegou ao percentual de 15%.

Assim, utilizando-se o IPC e descontando as reposições retroativas concedidas no ano passado, restaria um percentual ainda a ser dado de 9% aproximadamente, o que, na opinião do governo, zeraria as perdas salariais desde 97 para os funcionários da Fundação Procon (a qual, diga-se de passagem, afirmou no processo do ajuste de curva que teria a capacidade de arcar com os custos, sozinha, sem necessidade de socorrer-se do caixa do Tesouro Estadual, do pagamento de 17,5% por cinco anos, fato amplamente noticiado pela DEX), isso considerando o percentual de 9% em conjunto com o percentual de reposição deste ano de 2008, no montante de 6,35% e que somados atingem 15,35%.

A menção dos índices é importante, de acordo com a DEX, por ser fato sem precedentes anteriores, ou seja, o CODEC, de forma inédita, mencionou índices no corpo do parecer (digamos que uma ponderação), mas sem o caráter de sugestão, vez que foi expressa ao afirmar que a concessão contraria a política salarial previamente fixada.

Ressalta-se também que o estudo em encaminhamento diz respeito a um levantamento comparativo quanto aos reajustes concedidos às empresas de economia mista e outras fundações durante o período de 1997 até 2008, ou seja, pleiteia-se, no processo em tramitação no CODEC uma equiparação. O CODEC, segundo a DEX, não se manifestou sobre a “equiparação”, mas sobre as perdas acumuladas, frisando que não se trata de “sugestão”.

Diante da situação, o diretor da AFP, Eduardo Figueredo, questionou o seguinte fato: se eventualmente a CPS aprovar uma “reposição” com base no relatório do CODEC, mesmo que o processo em andamento se refira a uma equiparação, mas em sendo concedida uma reposição todos os benefícios vinculados ao salário devem então receber o mesmo reajuste.

O presidente da AFP, Ricardo Vieira da Silva, questionou quando haveria a reunião da CPS para decisão sobre o ajuste de curva; foi respondido que não havia ainda agendamento, mas que se fariam diligências para adquirir essa informação.

Passando agora para a reposição de 2008, de 6,35%; a representante do Conselho questionou a demora na formação do processo, que ainda será submetido aos trâmites burocráticos para efetiva implantação e pagamento; foi colocado que as formalidades da reunião do Conselho Curador havia atrasado bastante a formação do processo, pois somente a confecção e transcrição da ata, com as respectivas assinaturas e prazos para mudanças de falas dos participantes, havia levado um tempo considerável. A DEX afirmou que apresentará na próxima reunião uma sugestão de agilização do procedimento, com o arquivamento da gravação integral e confecção de ata resumida, para acelerar os processos de implantação das decisões do conselho.

Superada essa fase, o Chefe de Gabinete afirmou que a reposição de 6,35% incidirá sobre o salário bruto e os benefícios, quais sejam: o vale-refeição, o vale-alimentação e o auxílio-creche. A representante do Conselho solicitou que cópia do processo seja disponibilizada antes do envio à Secretaria de Justiça; a DEX se comprometeu a providenciar a cópia integral; e ainda a publicar na Intranet o parecer do CODEC, para conhecimento de todos os funcionários.

3. AMPLIAÇÃO DO QUADRO

Além da discussão antecipada da questão quando do início, com o Plano de Cargos e Salários, a DEX enfatizou que a ampliação do quadro funcional ainda necessita passar pelos trâmites burocráticos habituais antes de efetiva implementação, o que pode levar algum tempo. Mesmo assim, expressou que o concurso interno para preenchimento de vagas em aberto que surgirão é inviável enquanto o concurso externo de 2005 se mantiver em vigência, o que ocorrerá até maio de 2009; não se mostrou refratária a discutir isso, mas somente depois do encerramento dessa vigência.

A representante do Conselho e os diretores da AFP presentes colocaram que enquanto não houver uma melhora significativa nos salários e benefícios dos funcionários, será dificultoso para a Fundação preencher essas vagas com candidatos aprovados, haja vista que o nível salarial está bem abaixo do ofertado por diversos outros órgãos principalmente nos cargos com salários mais baixos, tornando pouco atraente nesse sentido a vinda para trabalhar no Procon; ao que foi replicado que existe essa consciência, mas que a lei deve ser cumprida no preenchimento de vagas, isto é, aprovação em concurso e será mantida a chamada de candidatos já aprovados até a reposição completa do quadro.

4. APRESENTAÇÃO DA PAUTA 2008/2009

A) VALE ALIMENTAÇÃO

Foi colocado pelo presidente da AFP que o valor atual do benefício é irrisório e representa muito pouco auxilio na manutenção e sustento de uma família; que o mais justo seria a majoração do vale alimentação dos atuais R$ 60,00 para valor acima de R$ 290,00, tendo como referência o valor encontrado com base na própria pesquisa do Procon em parceria com o Dieese do preço da cesta básica no Estado de São Paulo.

Pedindo a palavra, a funcionária Vilma, da DEP, afirmou que não se pode confundir a natureza do benefício; este não é substituição de salário ou coisa que o valha, mas sim uma complementação, um auxílio na alimentação do funcionário e que o valor atual não auxilia devidamente, isso é um fato, porém não se pode perder essa perspectiva.

De qualquer maneira, foi apresentada a reivindicação do aumento do benefício para R$ 290,00 (duzentos e noventa reais).

B) GRATIFICAÇÃO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO

A AFP colocou que para minorar os efeitos do aumento de atribuições dadas ao Procon e da demanda crescente por atendimento da população, seria importante a criação de uma gratificação de atendimento ao público (GAP) para os funcionários que exercem essa atividade na Fundação.

A AFP destacou que essa prática é comum no Estado de São Paulo, atenderia em parte reivindicações antigas e traria uma relativa tranqüilidade financeira maior ao corpo funcional dedicado a esse segmento. A DEX pontuou para a necessidade de submeter o caso à consultoria jurídica para a concessão do Adicional de Poupatempo, ao que foi salientado pela AFP que a concessão da verba “Adicional de Poupatempo” para as fundações foi vedada pela atual legislação do serviço Poupatempo. De tal forma, somente uma iniciativa (uma gratificação diferenciada e desvinculada do GDAP) que levasse em consideração a necessidade isonomia para os servidores lotados nos Poupatempos resolveria a questão.

C) ADICIONAL DE PERICULOSIDADE PARA FISCALIZAÇÃO

A DEX afirmou que um parecer favorável foi dado pela Consultoria Jurídica e que o pleito encontra-se agora no Setor de Perícias da Secretaria de Gestão Pública desde o último dia 09 de outubro de 2008; a DEX reconheceu que o adicional é devido e está em andamento uma implantação, visto que está em análise pela SGP, só que novamente sem poder se comprometer com prazos.

D) AUXÍLIO-CRECHE

Segundo a DEX, a reposição de 6,35% atingirá também o benefício em tela; a AFP concorda que é um avanço, mas o mesmo ficou congelado por três anos e as demais perdas devem ser repostas da mesma forma; assim, maneiras de repor essa perda serão estudadas e discutidas.

E) CONVÊNIO COM INSS

Foi solicitada a celebração de um convênio da Fundação com o INSS, visando minorar atrasos no pagamento de benefícios aos funcionários que necessitarem de, por exemplo, auxílio-acidente e auxílio-doença. A DEX argumentou que isso já foi discutido antes e que diligências junto ao órgão previdenciário não constataram a existência desse convênio – que consiste na antecipação das parcelas de benefícios ao segurado, por parte da empresa, que seria reembolsada posteriormente pelo órgão federal.

Foi pedido que seja apresentado o modelo de convênio porventura existente na iniciativa privada e estatal, para estudo da implementação possível na Fundação Procon.

F) SEGURO DE VIDA EM GRUPO

A AFP reivindica a concessão de um seguro de vida em grupo para o corpo funcional; esse benefício representaria um alento em caso de acidentes graves e falecimentos de funcionários, cujas famílias se vêem em muitas dificuldades na ocorrência desses eventos e ficam desguarnecidas, dependendo de ações humanitárias e doações para se manterem.

G) AUXÍLIO-EDUCAÇÃO

Foi colocado pela AFP a importância desse beneficio, seja em porcentagem de bolsa paga pela Fundação ou com celebração de convênios com instituições de ensino, para o aperfeiçoamento profissional dos funcionários, benéfico para a Fundação pela melhora na qualidade de prestação de serviços à população e para o funcionário, que recicla e aumenta seus conhecimentos. Foi discutida uma contrapartida ao Procon pelo auxílio e compensações de horário, caso o curso seja em horário de expediente. Estudos mais aprofundados foram prometidos e uma comissão conjunta poderá ser formada para esse fim.


Uma nova reunião será marcada para a semana entre o dia 03 e o dia 07 de novembro para aprofundar os assuntos e recebe novos encaminhamentos.
Atenciosamente,
AFP
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